Neuromodulação cerebral não invasiva é realizada por uma técnica conhecida como estimulação transcraniana por corrente contínua (tDCS, na sigla em inglês) ou ETCC em português.
A estimulação trans craniana por corrente contínua é feita por dois eletrodos (cátodo e ânodo) posicionados no couro cabeludo e ligados a um pequeno equipamento portátil capaz de gerar uma corrente galvânica que altera a atividade elétrica cerebral da área de interesse.
Os primeiros estudos de neuromodulação aconteceram com pacientes pós avc, com questões de linguagem, disfagia e motoras de fala.
Na clínica de fonoaudiologia indicamos neuromodulação nos casos de Apraxia de fala na infância, TEA, TDAH e Atrasos motores de fala e Transtornos do Desenvolvimento da Linguagem.
A neuromodulação NÃO substitui a terapia fonoaudiológica convencional, que deverá ser associada, mas é um facilitador das terapias e uma estratégia potencializadora de resultados sendo capaz de criar novas conexões cerebrais e assim induzir os pacientes a novos caminhos de aprendizagem.
Após a medição do encéfalo pelo sistema 10/20, os pontos cranianos a serem estimulados são escolhidos baseados nos achados clínicos, queixas e diagnósticos dos pacientes.
Cada protocolo tem um tempo de aplicação que varia entre 20 e 30 minutos, e os pacientes são submetidos a exercícios de fala ou de linguagem durante o processo de estimulação.
As estimulações são feitas e acompanhas pela fonoaudióloga coordenadora, Ana Cristina Ribeiro Barreto Tagawa (CRFª 2-9206) que é neuro moduladora, formada pela Unifesp . Cada protocolo tem duração de 5 a 10 dias seguidos com estimulações pelo menos uma vez por dia.
Contraindicações: implantes cocleares, implantes de metal, pacientes com crises de difícil controle, cicatrizes no local destinado a colocação dos eletrodos.

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